segunda-feira, 14 de outubro de 2013

expectations x reality

Incrível como acontece tudo ao contrário do que a gente imagina.

Que semana merda, e só tá começando.

UPDATE:
Recebi super boas notícias no dia seguinte, quem diria. Obrigada universo! 

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

essa é minha vida, esse é meu clube

A gente sai, vai em bares, vai em museus, pontos turísticos, parques, ontem cinema, papo ótimo, super flui, ele sempre quer pagar a conta mesmo eu insistindo em dividir, sempre abre a porta pra eu passar, manda mensagem, não some, já viajou o mundo, tá indo cuidar de criançinhas na África, é LINDO, charmosíssimo, cheirosíssimo, corpo perfeito, hetro, solteiro, dorme de conchinha a noite toda fazendo carinho e tá super na minha... ou seja, PERFEITO.

Mas como nada no mundo é perfeito...

terça-feira, 1 de outubro de 2013

post minininha: se preparando para o outono






















Queria muito ter achado um post de blogueyra de moda sobre roupas de outono/inverno para brasileiras. Teria me poupado muito tempo e muita auto estima que foi desperdiçada provando uns sobretudos que faziam me sentir numa lata de sardinha. Quadrada. Sem curva nenhuma. Um horror. E essas européias esguias lindas com seus trench coats. Como conseguem?! Eu pensava. Foram dias andando por lojas como Primark, H&M, Zara e afins para achar O sobretudo. Virou questão de honra. E depois de muitos lugares que pelo menos renderam muitos check-ins no forsquare, bati o martelo nesses da foto :)
O que me fez levá-los foi caimento deles nas minhas ~curvas~.
O primeiro, um trench coat clássico, eu comprei na Primark por uma pechincha de 25€. É perfeito, pois além de ser acinturado e com uma saia rodada, ainda vem com o cintinho. Enfim, todo trench coat é assim né? Mas experimentei vários e só esse ficou realmente bom com a minha bunda brasileira. Além de eu ter amado a cor, que não chega a ser bege que nem todos os outros que eu vejo por aí. Ele tem um leve toque de cinza que me agrada muito.
O segundo sobretudo não chega a ser assim acinturado, mas ele tem esse corte arredondado na parte de baixo que deixa o shape bem interessante, além de ter uma textura diferente. Esse já foi mais carinho, 50€ na New Yorker. Ui. Mas valeu a pena, tenho usado muito.
E com eles, os scarfs, claro. Sem eles, não há vida.

Tenho usado muito batom aqui também. Por dois motivos: um é que eu sinto falta de cor nas ruas por aqui. Vai chegando o frio e todo mundo começa a só usar preto/branco/cinza/bege. Outro motivo é que, porra! num to no Brasil caralho! Vamo aproveitar que não tem impostos absurdos, né?
Comprei dois batons da MAC pelo o preço do que seria só um no Rio: Ruby Woo e Flat Out Fabulous.
Os dois são mate. Quando eu quero um pouco de brilho, uso um daqueles protetores labiais, que tem que ter sempre na bolsa.

ps- comprei nada na Chanel não, tá gente? To longe de poder fazer a rycka assim. É do dono do quarto que eu to alugando.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

sobre aquele artigo sobre a geração Y do Huffington Post e outras coisas

Sim, eu me acho especial, Huffington Post. Eu tenho certeza que sou. Mas isso não é por culpa dos meus pais, pelo contrário. Cresci com uma mãe obssesiva que me fazia crer que nada/eu era bom o bastante, o que não me motivava a nada na vida, e um pai omisso a essas atitudes. Só tive certeza que era especial depois de três anos de terapia, os quais terminei por agora para vir para cá.
Enfim.

Me acho especial por que tenho certeza que sou uma pessoa boa. De bom coração, de boa vontade. E ao mesmo tempo sei dizer não, sei me defender. Mas não vou te magoar, vou tentar falar do jeito mais claro e educado possível minhas opiniões. E mesmo assim se você não entender minha posição, pedirei desculpas, pois também sei fazer isso. Ou seja, eu tenho certezas na vida. Acho que muitas pessoas são perdidas na vida por não terem certezas, muitas vezes sobre elas mesmas.
Calma, esse post não é um manifesto "olhem como eu sou foda". Até porque sou humana, mil defeitos(alto grau de auto sabotagem, por exemplo) e eu adoro falar sobre eles, adoro opiniões alheias para sempre tentar melhorar.

Mas isso tudo para tentar entender porque você não responde minha mensagem.

Sério. To cansada desses homens. Eu os chamo esses homens de homens-pombo. A gente não pode bater uma palminha, dar uma corridinha em direção a eles, que eles já saem correndo. Gente, calma. Eu só quero uma boa conversa, uma boa cerveja, um bom sexo e tá ótimo. Será que esses caras realmente ficam com medo que a gente vai se apaixonar por eles? Que a gente vai se transformar em uma stalker? Que a gente vai capar eles se eles sairem com outra ao mesmo tempo? Gente, calma. E me explica. Porque eu não entendo.

Não entendo por que tá tudo mil maravilhas, nenhuma cobrança, só risadas, carinhos e histórias de vida. Tá tudo bom de mais. Daí ele se assusta, some. Parabéns cromossomo Y.

Quantas vezes nós, meninas interessantes e super legais, que NÃO querem um relacionamento, teremos que passar por uma situação dessa. Custa responder uma mensagem, custa? Acho que é até questão de educação, sabe? Sua mãe não te deu não? Aliás, ela também não te ensinou como se trata uma mulher? Ou PESSOAS?

"Nossa, mas olha como você é louca, escrevendo só por que o cara não te respondeu. Não me admira que ele sumiu" Não cara, isso é só um desabafo de uma pessoa ansiosa(aí outro defeito) que tá botando toda essa frustração aqui pra fora, pra não mandar um mega SMS pra ele, pra AÍ SIM ele ter razão para se assustar/sumir/sei lá o que passa na cabeça desse indivíduo. O que eu sei é que eu fazia muito bem para essa pessoa. E isso me deixa confusa. Mas também por isso eu sei que ele vai aparecer de novo. É sempre assim né. Pena que eu já não vou estar tão mais afim dele.

Mas ok. Como diria minha terapeuta, "as pessoas são malucas, aceita."
Então habemus aceitação.

domingo, 22 de setembro de 2013

#3 proporção áurea

O frio as vezes é uma ótima desculpa. 
Então ele passou seu braço sobre ela, afim de esquentá-lá.

- Altura perfeita não é mesmo?

Sabe quando você anda de mãos dadas ou com o braço de alguém sobre você? Essas situações fofas em filmes, na vida real muitas vezes são desconfortáveis. No sentido ergonômico mesmo, dos corpos não se encaixarem em movimento. Ela mesmo já passou por isso diversas vezes, ok, é normal. 
Mas com ele era perfeito. Passos coordenados, altura ideal, peso nulo. 

O vento ainda era frio, mas com ele em volta, era simplesmente confortável. Simplesmente seguro. 
Ela respirou fundo aquele ar frio e se deixou levar. 

Jurou que flutuavam.

Foram 5 minutos que ela vai rever e medir cada segundo em sua mente até o provável próximo encontro.

sábado, 21 de setembro de 2013

eu vi o franz ferdinand em berlin

E significou muito pra mim.
Desde o começo do ano eu tenho escutado muito Franz Ferdinand e David Bowie enquanto eu me preparava para vir para cá. Os riffs, os teclados, a áurea oitentista, ou sei lá o que, mas essas bandas tem alguma coisa que sempre me fazem lembrar de Berlin. Mas Franz é aquela bandinha do coração que me acompanha desde os tempos de escola. Em 2005 uma das minhas melhores amigas me deu o primeiro CD deles de aniversário. Em 2006 eu estava lá na primeira fileira do Circo Voador vendo a banda ficar embasbacada com todo mundo cantando "Walk Away" em coro. 
Aguardo, desde então, um novo encontro.

E ele aconteceu na última sexta.


Eles começaram com "Fresh Strawberrys", música super fofa que já me fez abrir maior sorrisão que ficou comigo até o final do show. Sério. Um dos maiores sorrisos que eu já dei na vida. Saí do show amando o mundo.

Eles também cantaram os clássicos como "Walk Away", "Take me out" e "Dark of the Matineé", o que me deixaram mais feliz ainda. Mas para mim faltou algumas como "Live Alone". Só perdoo porque eles tocaram a mais linda do álbum novo, "Standing in the Horizon".


Viram como eu tava pertinho? E como o pessoal tá muito quietinho? Ninguém com o bracinho pra cima! Eu era uma das mais animadas com certeza, e olha que eu tava me segurando. Dei um berro no final da primeira música, o que no Brasil é mega normal, mas senti uns olhares de reprovação das pessoas que estavam ao meu lado. Haha. Alemães.

Mas pelo menos estava todo mundo em pé. Esse lugar, Volksbühne, é um anfiteatro com cadeiras e tudo. Nunca fui em um show assim, achei meio estranho. Mas foi bom porque deu aloka no Nicki(guitarra) e ele começou a ANDAR pisando nas cadeiras. Chegou muito perto de mim, foi incrível. Alex(vocal, e que vocal) também foi incrível como sempre. Invejo muito o carão que ele faz e a presença de palco que ele tem. Sexy. Odeio essa palavra, mas é isso que Alex Kapranos é. Caguei pro resto da banda, esses dois sempre me hipinotizam. Eles sabem que são incríveis. E eu sempre juro que eles estão cantando pra mim, MIDEXA #egocentrismo #leonino.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

#2 this isn't happiness

- e sobre o que é o seu blog?
- muitas coisas.
- e você escreve "dear blog, today I.."?
- não é esse tipo de blog. 

E então ele a aperta mais. Eles estão há horas entrelaçados. Sua mão direita vai para os cabelos dela enquanto a perna a aperta mais. Toca REM no quarto branco que mais parece um quadro do Magritte. Um quadrado branco com uma cama branca e uma janela para o céu azul. É mágico. O jeito que eles se tocam é tão parecido e sincronizado. É assustador. Eles são muito parecidos. Canhotos, fotografia analógica, museus, bukowski, viagens, os sonhos, a carência, os carinhos e o sol em leão. 

Sim, são leoninos, o que deixa tudo mais intressante. Egos inflados, misteriosos e egoístas. Ninguém dá o braço a torcer. Cada um protegendo seu espaço mas respeitando a arrogância do outro. Porque poucas pessoas tem coragem de serem arrogantes e menos ainda conseguem rebater uma pessoa arrogante. Eles não. Eles são essas pessoas que muitos odeiam mas no fundo os invejam e eles sabem como isso é raro e louvável no mundo de egos leoninos. 

 - eu tenho que escrever sobre isso.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

AM

"Ouve o novo do Artic Monkeys e me diz se não temos que ouvir esse álbum na sua cama. 
Ou na minha." 

Foi a mensagem que eu mandei ao acabar de escutar o AM, novo disco do Arctic Monkeys.
É sexy, é romântico. É pra ouvir com o namorado em dia de chuva ou com aquele rolo que te faz sofrer. Mas é pra ouvir a dois, com certeza. Certeza também que o Alex Turner estava bem inspirado nesse disco. Na verdade, em uma fase de transição, arisco em dizer. Podemos perceber isso claramente na mudança de visual dele de adolescente revoltado inglês para homem mod moderno. A mesma transição se reflete também nas letras e melodias. Não sei vocês, mas eu meio que caguei pros dois últimos discos deles, achei eles meio perdidos. Mas agora eles parecem que se acharam de novo. Sério, como eles estão mudados, visivelmente mais maduros, e isso é bom. Sei que isso também é a mão do carinha lá do QOTSA que participou da produção do disco e que o Alex também super se inspirou em Velvet Underground e Lou Reed
Olha, deu certo essa mistura viu quirido. Ponto pra você. 

"Mas tem mulher aí no meio também hein", pensei. E não deu outra. Uma pesquisadinha boba no Google e várias fotos dele super apaixonado com a nova namoradinhainvejei.
E aí misturando esse amadurecimento todo, boas referências e mulher, deu nisso: foda-se o Justin Timberlake, os monkeys é que estão bringing the sexy back, de um jeito super cool inglês. 

 
Ou você vai falar que eu tô errada?

Acho que gostei muito do disco também porque me remete a tudo o que eu vivo agora: europa, chuva, mudanças, romances...

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

ai, roubaram minha ideia


Cheguei em Berlin e minha meta número 1 foi compar uma bicicleta. Aqui é maravilhoso de andar, tudo reto, tudo liso e seguro. Não é a toa que todo mundo usa esse tipo de transporte aqui. E se tratando de Berlin, claro que você vai ver várias pessoas incríveis com suas bikes igualmente estilosas. E é engraçado como a bicicleta é um pouco igual ao seu dono né? Tipo como acontece com os cachorros. Achei engraçado e interessante perceber esse fato. Fiquei com vontade então de fotografar bikes e seus donos, um tipo de street style diferente. Sabendo disso, lei de murphy foi lá e agiu: encontrei um projeto de um fotógrafo com a mesma ideia no meu reader, mas em NY. Fuen. Mas ok, nada que me impeça de fazer uma versão de Berlin. A foto postada aqui é a minha preferida, super consigo me ver com esse outfit e essa make com a minha bike.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

#1


- Ok, vou dormir então.
- Ok, boa noite.

E desligaram.
E quase que instantaneamente Rita começou a sentir seu peito começar a esquentar e um sorriso a brotar em seu rosto. Fudeu, pensou. Gostar de alguém agora estava fora e cogitação, e voltar a gostar dele então... 
Mas é inevitável, é  mais forte do que ela e ao mesmo tempo, claro, muito gostoso. E Rita não é uma das pessoas mais fortes que você vai conhecer. Não nesse quesito. Ela acha louvável, nesse mundo maluco em que vivemos, conseguir achar uma pessoa que faça uma outra sentir essa quentura no peito. Porque é assim que ela identifica que gosta de alguém. Sempre achou essa coisa de borboletas no estômago uma bobagem. Quem inventou essa expressão, a Disney? Amor ela sente no peito. 
O problema é que ela sabe que vai se fuder, ela tem certeza. Mas, de novo, falando sobre o tal mundo maluco, botar todo o amor que ela tem pra fora, gerar toda uma energia positiva, talvez traga um bom karma para ela no futuro. Aquela coisa de dar e receber.

Bom, em algo ela tem que acreditar pra entrar de novo nessa furada.