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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

post grande com grande possibilidades de edição para ficar maior ainda

Acordei as 6h da manhã com o seu despertador. Ele se aprontou e marcamos de eu passar no café dele quando acordasse. Não dormi de novo. Fiquei pensando o quanto aqueles dois meses tinham sido tudo o que eu precisava, que eu não acreditava como tinha achado alguém com tudo que eu queria. Du überaschst mich jeden Tag, eu dizia sempre para ele toda vez que ele vinha com uma história nova. Como quando ele passou quase 3 anos na Austrália, ou quando ele foi fazer serviço social em hospital com crianças esquizofrências. Sem falar quando ele mostrava as fotos analógicas, as músicas, os poemas dele.. E aí, me apareceu com a ideia de ir pra África ficar 3 meses lá como se fosse a coisa mais normal do mundo. E pra ele é. E eu gosto disso nele: ele é free spirit, o que faz com que ele seja leve, light.. incrível.

Ainda na cama pensando sobre tudo isso, decidi botar tudo no papel, escrever uma carta de despedida já que era o nosso último dia juntos. Me vesti e fui pra casa. Meia hora no trem pensando no que escrever para ele.

Cheguei em casa.
Estava atrasada. Peguei logo meus pincéis, treinei um pouco a mão num papel e escrevi em outro: "Travel is the only thing you buy that makes you richer". Vi essa frase por esses dias no facebook e acho que se adequava bem ao momento - tanto para ele quanto para mim. Essa foi a minha primeira frase do cartão. O resto falava sobre o quanto eu estava feliz e orgulhosa dele ir para África, para ele aproveitar e aprender muito. E que eu esperava ter feito ele feliz quando nos encontrávamos, assim como ele me fez. Etc, etc.


segunda-feira, 16 de setembro de 2013

#2 this isn't happiness

- e sobre o que é o seu blog?
- muitas coisas.
- e você escreve "dear blog, today I.."?
- não é esse tipo de blog. 

E então ele a aperta mais. Eles estão há horas entrelaçados. Sua mão direita vai para os cabelos dela enquanto a perna a aperta mais. Toca REM no quarto branco que mais parece um quadro do Magritte. Um quadrado branco com uma cama branca e uma janela para o céu azul. É mágico. O jeito que eles se tocam é tão parecido e sincronizado. É assustador. Eles são muito parecidos. Canhotos, fotografia analógica, museus, bukowski, viagens, os sonhos, a carência, os carinhos e o sol em leão. 

Sim, são leoninos, o que deixa tudo mais intressante. Egos inflados, misteriosos e egoístas. Ninguém dá o braço a torcer. Cada um protegendo seu espaço mas respeitando a arrogância do outro. Porque poucas pessoas tem coragem de serem arrogantes e menos ainda conseguem rebater uma pessoa arrogante. Eles não. Eles são essas pessoas que muitos odeiam mas no fundo os invejam e eles sabem como isso é raro e louvável no mundo de egos leoninos. 

 - eu tenho que escrever sobre isso.